O atual cenário de pandemia tem colaborado para o crescimento da Síndrome Burnout. Diversos profissionais tem sentido mais de perto o esgotamento físico e emocional. Sintomas como dor de cabeça ou enxaqueca, insônia, cansaço e crises de choro tem levado muitas pessoas a procurarem ajuda médica, a partir dessa busca muitos profissionais recebem o afastamento para melhor acompanhamento e investigação clínica.

No ambiente corporativo gerenciar os desafios da pandemia e procuram construir um local de trabalho mais igualitário para o futuro, elas precisam se concentrar em duas prioridades principais, sendo o público mais atingido pela síndrome de Burnout o público feminino.

Manter o ritmo de trabalho no home office e no meio dessa loucura da pandemia tornou insano a rotina de diversos profissionais em diversos segmentos, é muito comum ouvir relatos principalmente de mulheres que sofrem fortes crises de ansiedade ou crises de pânico ao ligar o notebook para começar o dia de trabalho.

Após o devido diagnóstico, é possível tirar uma licença do trabalho por causa da condição, a síndrome de burnout é considerada uma doença desde 2019 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas só fará parte da CID (Classificação Internacional de Doenças) na próxima revisão da lista em 2022.

Muitos gatilhos ocorrem a partir da rotina profissional, relacionamentos afetivos e exposição a situações estressantes, com os efeitos de distanciamentos da pandemia os transtornos mentais ocorrem em proporções maiores e com maior velocidade. Observar as mudanças físicas e emocionais é importante, procurar ajuda profissional é fundamental para o devido acompanhamento e orientação multi profissional.

Na dúvida sempre procure esclarecimentos e ajuda.

 

Um abraço

Psicólogo Rogério Costa

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