O termo surgiu em meados de 1900, nos Estados Unidos. Alguns trabalhadores, que passavam longos períodos em cabanas no norte do país, esperando o inverno acabar, eram acometidos por determinados sintomas, que geravam receio à retomada do contato social, após o término do longo inverno.

Atualmente, muitas pessoas vivenciam dificuldades em retomar algumas atividades que exigem contato social. A gravidade da pandemia e a possibilidade de infecção tem gerado no cotidiano de muitos indivíduos sensações e sintomas da Síndrome da Cabana.

Essas dificuldades psicológicas podem surgir em forma de: dificuldade em despertar, sonolência ou insônia, inquietação, irritabilidade, falta de motivação, concentração reduzida, desconfiança das pessoas ao seu redor, tristeza ou depressão persistente.

Compreender que o hábito de estar mais em casa, com maiores medidas de segurança, de proteção, por diversas semanas diante do coronavírus, favorece alguns dos sintomas citados, principalmente, para indivíduos com personalidade introvertida.

Começar a reaprender uma nova rotina requer atenção e uma retomada lenta, conforme suas possibilidades. Respeite o seu ritmo e compreenda o seu tempo, assim será possível manter a saúde mental.

É importante que a ajuda profissional seja solicitada para que haja investigação psicológica mais aprofundada e melhor acompanhamento no processo de adaptação ao novo normal!

Cuide se bem!

Psicólogo Rogério Costa