Acometidas por uma compulsão em agradar a todos sem medir esforços, a Síndrome da boazinha atinge, na maioria das vezes, o público feminino. Em muitos momentos, as demonstrações de generosidade nem sempre são saudáveis, pois em grande quantidade geram sofrimento e frustação.

Muitas vezes, o modelo da “menina boazinha” é ensinado desde a mais tenra idade, estimulando a que a menina agrade a todos. É-lhe ensinado a ser leal, mansa, obediente com todos, principalmente com estranhos. Esse tipo de aprovação pode, ao longo do tempo, se tornar parâmetro de valorização, causando estresse e raiva no adulto que sofre com essa síndrome.

Temporariamente, o sentimento de bem-estar em agradar a todos permite que a pessoa acometida dessa síndrome continue, cada vez mais, manifestando o mesmo comportamento e, com o passar do tempo, as dificuldades começam a surgir, como a perda de opinião própria, problemas de baixa autoestima e relações abusivas, que seguem sendo reforçadas.

É importante que o medo e o estresse, causados nesse contexto de síndrome, sejam avaliados por um profissional, a fim de que no processo terapêutico se utilizem os melhores recursos à reconstrução da personalidade e da liberdade afetiva.

Cuide se bem!

Psicólogo Rogério Costa