Lidar com os sentimentos durante a pandemia:  Raiva, tristeza e solidão

Não temos o controle das situações externas, mas podemos dar sentido ao que sentimos e como reagir frente a esses desafios constantes.

A ansiedade nos leva a uma experiência com sentimentos indeterminados; não sabemos qual o perigo que se esconde no outro ou até que ponto somos quem pensamos ser, quando nos confrontamos com algo. Sentimos essa experiência como ansiedade.

A sobrecarga de informações que nos antecipa o término dos riscos impostos pela pandemia também nos coloca em uma situação de ansiedade.

Calma e paciência são elementos fundamentais nesse contexto. Podemos nos reorganizar de novas formas, incluir em nossa rotina pausas e momentos para relaxamento, meditação e hábitos mais saudáveis.

Não se fixar em uma data final para a pandemia, mas descobrir a importância de novas formas de agir no cotidiano.

A tristeza também faz parte desses sentimentos, causando uma sensação de perda, prejuízo acerca de momentos, pessoas e situações da nossa história.

O processo de luto inicia no momento em que perdemos algo, pessoas e situações que antes existiam de outra forma, mas que ao longo do tempo aprendemos a dar novos sentidos.

A raiva é um sentimento instintivo; ela nos defende quando ocorre uma situação de real perigo. Socialmente, nem sempre vivenciamos a raiva. Elaborar esse sentimento faz bem no alívio do que é desconfortável, podendo auxiliar-nos nas mudanças necessárias para aquele momento.

Nesse período prolongado, muitas pessoas se queixam da solidão; muitos vivenciam o isolamento social de fato sozinhas, e isso pode gerar maior sofrimento. A falta de contato físico e de demonstração de afeto deixam a muitos entristecidos, com grande sentimento de solidão e tristeza.

Compreender o que se sente nesse longo período de pandemia é uma das chaves para garantir saúde emocional e psicológica.

Um abraço!

Psicólogo Rogério

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