A Síndrome de Gabriela recebe esse nome a partir do verso da música “Modinha para Gabriela”, de Dorival Caymmi, que embalou a história da personagem Gabriela, da obra homônima de Jorge Amado: “eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela…. sempre Gabriela…”

Resistência para sair da zona de conforto e comodismo são elementos presentes nessa síndrome. Os sintomas, geralmente, começam a surgir no ambiente de trabalho e nas relações mais próximas. O indivíduo acometido por esta síndrome é atingido pela falsa sensação de progresso, evita evoluir e resolver problemas no momento em que eles surgem. Por posterga-los e não resolvê-los, as dificuldades se acumulam tornando-se uma bola de neve; e, geralmente, quando questionado, a resposta se baseia no fato de que “sempre fui assim”.

Aprender novas estratégias, resolver os problemas de frente e realizar mudanças podem ser um grande desafio para quem sofre da síndrome de Gabriela. Compreender e analisar o que está por trás desse tipo de comportamento, ou seja, “eu sempre fui assim”, é o desafio que se apresenta, uma vez que sozinha, por si só, a pessoa não conseguirá percorrer esse caminho e descobrir saídas possíveis, a fim de solucionar tais dificuldades. Nesse sentido, é fundamental o trabalho terapêutico, que auxiliará o indivíduo de forma personalizada e dinâmica, conforme cada mecanismo psicológico.

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Cuide se bem!

Psicólogo Rogério Costa