Por meio do acolhimento, de uma escuta singular e qualificada, o Acompanhante Terapêutico (ou simplesmente a/o “A.T”- como geralmente é chamada/o esta/e profissional), dedica-se ao cuidado de pessoas que necessitam de apoio para lidar com as dificuldades encontradas em seu cotidiano, justificando dessa maneira, o Acompanhamento Terapêutico.

Estas intervenções podem acontecer fora do contexto de consultório e em diferentes lugares além do próprio domicílio da pessoa em acompanhamento (sejam espaços públicos ou privados), pois, trata-se de diversas situações: desde lidar com um término de relacionamento, enfrentar um processo de luto, na vivência escolar/faculdade, eventos em família, para organizar o próprio quarto/escritório, para manter uma rotina saudável, na busca de um emprego, ajuda para descobrir novos interesses de lazer, social, afetivos, e até mesmo como companhia para uma viagem, quanto pertinente.

Tarefas consideradas simples e corriqueiras podem se revelar muito difíceis para algumas pessoas, causando, muitas vezes, ansiedade, angústia, estresse, frustração, procrastinação… limitando, desse modo, a liberdade e as potencialidades humanas.

Com o uso deste dispositivo clínico e de uma intervenção especializada é possível oferecer à pessoa acompanhada ferramentas que lhe possibilitem viver de maneira mais autônoma e sadia, sendo mais espontânea e autêntica em seu modo-de-ser-no-mundo, ajudando-lhe, desse modo, a dar conta de maneira mais livre de sua própria existência.

Por Rogério Costa