O que é a Síndrome do Pânico?

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, a Síndrome do Pânico afeta aproximadamente entre 2% a 4% da população mundial, com pico entre os 20 e 24 anos de idade, sendo que normalmente acomete pessoas acima dos 14 anos. Mais frequente em mulheres, homens e idosos, porém em menor quantidade.

Os episódios de síndrome do pânico, geralmente, são diagnosticados nos pacientes que experimentam ataques inesperados de medo e pânico. Esses eventos são marcados por crises de ansiedade, que ocorrem de forma inexplicável. De modo geral, podem estar associados a sintomas físicos semelhantes ao de um ataque cardíaco, como: suores, taquicardia, calafrios, ondas de calor, formigamentos, falta de ar, sufocamento, náuseas, dores no peito, vertigens e tonturas. Tais sintomas podem durar até 10 minutos. Além destes, há os sintomas psicológicos: medo de morrer, de perder o controle, enlouquecer, sensação de perigo, angustia, falta de realização, despersonalização, ansiedade, medo de ter nova crise.

Geralmente, pessoas que são acometidas pela síndrome do Pânico relatam o medo de que a crise retorne desencadeando, assim, um processo de associação com as emoções e sintomas de falta de ar, alterações nos batimentos cardíacos, sufocamento, tonteira, etc. No que se refere à fatores externos: passar por túnel, local muito cheio de pessoas, metrô, estações de trem e ônibus também podem desencadear uma nova crise, além de produzir novos tipos de fobias, produzidas pelo medo – fator invisível e irracional. Assim, gradativamente, a vida de pessoas acometidas pela síndrome do pânico vai se tornando restrita.

Para que o diagnóstico seja realizado de forma adequada, é muito importante procurar o seu médico de confiança, a fim de que o indivíduo seja encaminhado ao tratamento que melhor se adeque ao seu caso. Em muitos deles, além da prescrição de medicamentos específicos, recomenda-se o tratamento com um psicoterapeuta, uma vez que, por meio da psicoterapia, é possível se distanciar dos episódios de pânico. Além disso, a persistência no tratamento e a inclusão de atividades físicas regulares pelo paciente contribuem para o sucesso de sua recuperação.

Entre em contato com a nossa equipe e seja bem acompanhado!

Fonte:

http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/3029-transtorno-do-panico

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/ataques-e-transtorno-de-p%C3%A2nico

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