Genograma: expressão e diagnóstico

Conhecido como um desenho gráfico das transmissões relacionais, o Genograma pode ser inserido no processo terapêutico individual, familiar, institucional e também em grupos específicos. Dessa forma, sua utilização transcende origens funcionalistas, transformando-se em um recurso com múltiplos sentidos de significado, ampliando as possibilidades de análise e diagnóstico.

Como instrumento de avaliação e intervenção, a construção do Genograma nos aproxima das heranças relacionais simbólicas que são vividas nos ciclos familiares.

Essas relações podem ser estendidas nas demais formas de convívio do sujeito. O trabalho realizado na conformação desse desenho gráfico busca deslocar o foco o levantamento de informações e de dados para a construção de novos significados nas experiências vividas, que possam agregar na história de relações do sujeito.

Genograma.

  Criando um Genograma

Com o objetivo de levantar informações, a partir do Genograma, os elementos gráficos sinalizam sobre os membros familiares ou não, as relações e as gerações. A partir de uma visão sistêmica, é importante considerar a interação interpessoal do sujeito e o contexto no qual está inserido.

A construção do Genograma, além de instrumentalizar de forma simbólica as relações interpessoais, também provoca uma esfera terapêutica, que favorece a expressão daquilo que não é dito. As possibilidades de alteração e significados podem ser direcionados para novos caminhos na construção de relações saudáveis e com maior significância.

Por Rogério Costa.

Referências:

KRÜGER, Liara Lopes. Blanca S. G. Werlang. O Genograma como recurso no espaço Conversacional Terapêutico. Rio Grande do Sul, 2008.

BORGES, Claudia Daiana. Maira Maria da Costa. Jeovane Gomes de Faria. Genograma e atenção básica à saúde: em busca da integralidade. Campo Grande – MS, 2015.

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